domingo, 19 de setembro de 2010

Ahhhh, que saudade de postar!




Gente, eu (e a Carol também) estava com saudades de postar por aqui. Primeiramente, iriamos mudar de endereço mas vimos que ficar onde estávamos era melhor. A vida, às vezes, é assim mesmo, né? A gente precisa sair, ver o novo, ver o que serve, o que não serve, para depois mudar (ou não).

Nestes quatro meses teve tanta criaestrada. A própria Carol virou crianaestrada total. CAROL CADÊ AS FOTOS DE CRIAS PELA ESTRADA???? Vamos tirar o atraso. Vamos voltar aos sentimentos do dia. Vamos voltar aos textos, às fotos, à necessidade de se expressar, de respirar, de se agitar!

Estamos de volta. Mais do que nunca. Agora e sempre!

quinta-feira, 18 de março de 2010

Brincar, brincar, brincar!


Amei brincar como criança, pintar o rosto, comer brigadeiro, abrir presentes, correr pelo salão, lambuzar a mão. A festinha de aniversário do Davi resgatou muito dos meus próprios aniversários, daquela espera pelos amiguinhos surgindo pela porta, dos deliciosos cansaços pós-festa, de coração cheio de felicidade transbordando.

Eu simplesmente AMEI organizar a festinha do meu lindo. Curti tanto que já começo a pensar no aniversário de dois anos, no ano que vem. Delicia esta coisa de receber as pessoas que amamos, de cantar parabéns, de comer bolo de chocolate. Fazia muito tempo que eu não comemorava de fato uma festa de aniversário. Mais uma vez, Davi me faz renascer para a vida. Me traz o melhor de mim, o melhor da vida. Obrigado dezenas de amigos queridos que dividiram este momento mágico conosco! A vida é cada dia mais bela ao lado de vocês!!!

quinta-feira, 11 de março de 2010

Nascer e renascer



Há um ano Davi nasceu. E junto, nasceram um pai e uma mãe. Avôs e avós, tios de sangue e emprestados. Nasceram doses de dedicação e várias outras de paciência. Nasceram dores no seio, visitas ao pediatra, conversas entre mães. Brotaram brinquedinhos espalhados pela casa, passeios no calçadão da praia, banhos de sol no início da manhã, cheirinho de bebê.

Renasceu vontade de viajar pelo mundo, e agora com mais uma mochilinha ao nosso lado. Nasceu vontade de brincar de Lego, de jogar bola, de sentar na grama do quintal para deixar o tempo passar. Nasceu vontade de fazer festa de aniversário, de escrever cartinha para Papai Noel, de cantarolar Cocoricó, de contar histórias antes de dormir, de explicar como os bebês vão parar na barriga de suas mamães.

Nasceu o desejo de levar para ver o nascer do sol, as baleias, o vento gelado no rosto e tantos outros presentes naturais e diários.

Davi nasceu há um ano e, junto com ele, uma inexplicável vontade de ser simples e de mostrar o quão simples pode ser o nosso mundo. Davi nos faz lembrar que é preciso RE-NAS-CER sempre, dia após dia, todos os dias das nossas vidas.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Ciclos!



A vida é um ciclo delicioso. Eu já sabia disso, sempre soube, mas só na teoria. Quando temos filhos sentimos isso na pele, esta coisa dos ciclos. Estou às voltas com o aniversário de um aninho do Davi, cuidando dos mínimos detalhes, da decoração às lembrancinhas. E hoje, procurando adesivos para decorar o envelope do convite em uma loja, lembrei de quando a minha mãe fazia isso. De quando eu era a crianaestrada e saía com ela a procurar os apetrechos da festinha, a comprar pratos e copos, a definir o tema do evento. Eu, sempre muito pitaqueira em tudo. A minha mãe, sempre muito paciente em busca dos meus delírios infantis. “Quero a Turma da Moranguinho em cima do bolo e pratos e copos da Moranguinho”, escasquetava no alto dos meus seis, sete, oito anos.

O Davi vai fazer um aninho e ainda não pitaqueia na organização da festa, mas estou cuidado de tudo com muito daquela menina saltitante. E também com muito daquela mãe dedicada que organizou tantas e tantas festinhas de aniversário para mim e para o meu irmão. Hoje, escolhendo os adesivos no meio daquela loja, tive a sensação (destas de cair a ficha mesmo) que a vida é um ciclo, literalmente. A crianaestrada ganhou festa, cresceu feliz e se tornou mãe. E agora faz festa para a sua cria. Espero que o meu pequeno Davi curta esta e todas as outras festinhas que ainda estão por vir. Que jogue bola na rua, que brinque de esconde-esconde, de pega-pega e de tantas outras brincadeiras dos aniversários. Que delicia reviver a infância, todos os dias, ao lado dos filhos. E, de quebra, ainda entender um pouco mais dos nossos pais. Que delicia de ciclo!

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Mordi a língua



Tá, devo admitir que mordi a língua. Eu, que não dou a mínima para Carnaval, participei de uma folia mirim na casa do Marzinho e da Lisi. E o que é "pior": adorei! Os filhos realmente mudam a gente. Assim que Davi recebeu o convite, lá fui eu atrás de uma fantasia para o moleque. Peguei uma bermudinha de surfista, o chapeuzinho australiano que ganhou dos primos "americanos" Nado e da Cláudia, comprei um colar de flores na primeira loja de 1,99 que achei e lá estava ele com uma fantasia de havaiano, fazendo par com a Maluzinha (filha da Lu Altmann) também havaiana.

Só os filhos mesmo para mudar a gente assim tão rápido. Mas quer saber? ADORO isso. Sou que nem o Raul, prefiro ser esta metamorfose ambulante eterna do que ser aqueles seres de opiniões formadas, radicais e rancorosos que a gente encontra pelas estradas da vida.

Não que eu tenha mudado completamente minha visão sobre o Carnaval, não mesmo. Continuo achando uma festa encalorada, chata e sem sentido. O que mais gostei deste Carnaval foi deitar na cama à noite embaladinha pelo vinho e ver 15 minutos dos desfiles dõ Rio e São Paulo antes de dormir. Isto me agrada. Vende o Brasil, a sua raça e a sua criatividade para os gringos metidos que acham que aqui só tem violência e futebol.

Mas quer saber mesmo? Entre desfiles, festas mirins e calor horroroso de fevereiro, ainda prefiro a Páscoa e o Natal. Mil vezes!!!

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

A obrigação do Carnaval

Parece que as pessoas enlouquecem no Carnaval. Existe uma necessidade coletiva de dançar, ficar feliz, se fantasiar (no mais amplo sentido da palavra) ou beber até cair. Ahhh, também tem a necessidade quase biológica de viajar, ir para algum lugar provavelmente lotado, com uma diária de hotel/pousada/camping astronômica, fila por todos os lados e sossego zero.

Não gosto do Carnaval. Não sei exatamente o motivo, mas existe qualquer coisa de falso e triste neste período do ano. Não que as pessoas não estejem realmente felizes, podem até estar. Mas é a obrigação de estar feliz, ou pular em algum clube ou viajar que transforma a data em algo meio hipócrita. O Ano Novo também é assim, mas no dia 31 de dezembro ainda existe um motivo a mais: um ano novo começa, novas expectativas, novas promessas, ainda que tudo continue EXATAMENTE IGUAL no dia seguinte. No Carnaval não, o ano já começou, em geral chove (pelo menos em SC), ainda está irritantemente quente e a minha região (em Balneário Camboriú) entope de gente sem noção. A treva!

Então, vamos a mais um Carnaval. Pretendo ficar em casa, dormir, visitar alguns amigos, visitar meus pais, curtir meu Davi, trabalhar um pouco nesta vida de jornalista freelancer sem horários. Ou seja, exatamente como qualquer final de semana.

E bom Carnaval para todos!

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

chuva, chega mais!



Ahhhh, finalmente a chuva linda, limpa, refrescante. Chuva necessária, para aliviar a alma e refrescar os miolos. Tá fresquinho, gostoso, saboroso. Dá vontade de sair correndo no meio dela, de pisar em poça d'água, de fazer molecagem.

Depois do calor que beira o insuportável, ela, a chuva, a água natural da terra, chega para nos aliviar. E se pararmos para pensar, é engraçado como ela pode ser tão temida e tão bem quista em tempos diferentes. Especialmente aqui em SC.

Neste momento, choveeeeeee chuva, chega mais!